Impacto das Novas Normas do Bacen: O Jogo Mudou para Subcredenciadoras

As novas regras impostas pelo Banco Central não são apenas uma atualização burocrática. Elas representam um novo divisor de águas para o segmento de subcredenciadoras, com impacto direto sobre autonomia, governança e sobrevivência das operações.
Liquidação Centralizada: Pressão por Transparência e Velocidade
A Resolução 150/2021 já tornou obrigatória a liquidação centralizada via Núclea para uma parcela do mercado. Agora, a Consulta Pública 104/2024 propõe faixas ainda mais agressivas, ampliando o número de subcredenciadoras obrigadas a operar nesse modelo — com menos tempo para adaptação e maior visibilidade de cada movimento financeiro.
A pressão é dupla: do lado operacional, é preciso implementar integrações complexas e garantir conciliação transacional sem margem para erros; do lado reputacional, qualquer atraso ou inconsistência pode se transformar em exposição pública, desconfiança do mercado e, em casos extremos, sanções e multas milionárias.
Restrição à Atuação: O Fim da Flexibilidade
Com a Consulta Pública 108/2024, as subcredenciadoras não autorizadas verão sua atuação reduzida ao papel de representantes comerciais de Instituições de Pagamento já reguladas. Na prática, a autonomia desaparece — o controle do relacionamento, do fluxo financeiro e até do posicionamento estratégico do negócio passa a estar nas mãos de terceiros.
É o fim da “zona cinzenta” regulatória: a escolha é se adaptar e buscar a autorização, ou aceitar a perda de relevância e competitividade no setor.
Obrigatoriedade de Virar Instituição de Pagamento: Novo Padrão de Exigência
Ultrapassou o volume estabelecido? Segundo a Resolução 80/2021, a subcredenciadora tem até 90 dias para obter autorização como Instituição de Pagamento.
Esse processo exige capital mínimo, governança qualificada, auditoria independente, controles internos, reporte regulatório constante e um novo padrão de transparência e robustez operacional. Não é um ajuste pontual — é uma transformação de cultura, tecnologia e gestão.
Case Real: A Integração com a Núclea e o Risco de Inércia
Um dos maiores desafios da nova ordem é o tempo e a complexidade para integração com a Núclea. Hoje, desenvolver essa integração pode consumir até 8 meses, bloqueando time-to-market, comprometendo o ROI e expondo a empresa a riscos operacionais elevados. Empresas já enfrentaram multas de até R$ 4 milhões por falhas que poderiam ser evitadas com mais previsibilidade e testes.
Reduzir esse tempo, eliminar a dependência de terceiros para cenários de teste e garantir resiliência operacional são pontos críticos para quem deseja sobreviver — e prosperar — nesse novo ambiente.
Solução Contextual: O Caminho da Maturidade Regulatória e Tecnológica
Diante desse cenário, as subcredenciadoras precisam olhar para além do simples cumprimento das normas. O momento exige:
- Planejamento estratégico regulatório: Antecipar o impacto das próximas faixas de obrigatoriedade e já mapear o processo de transição para Instituição de Pagamento.
- Investimento em tecnologia de integração: Implementar soluções que permitam integração ágil com a Núclea, facilitem simulações internas de todos os cenários possíveis e promovam automação nos processos de conciliação, monitoramento e reporte.
- Fortalecimento da governança e compliance: Estruturar políticas robustas de governança, controles internos e auditoria, garantindo resiliência e transparência para sócios, investidores e regulador.
- Gestão ativa de riscos operacionais: Criar mecanismos de prevenção a incidentes, adotando rotinas de teste, simulação e resposta rápida para falhas — reduzindo o risco de sanções, prejuízos financeiros e danos reputacionais.
- Cultura de adaptação rápida: Promover a mentalidade de que mudanças regulatórias são uma constante, e que antecipar-se sempre será mais barato — e menos arriscado — do que reagir no limite do prazo.
O jogo não é mais sobre cumprir tabela, mas sobre garantir que sua operação seja vista como referência de transparência, eficiência e prontidão.
A inércia agora cobra caro: sobreviver neste novo ambiente requer liderar — e não apenas seguir.
Na Better Now, transformamos normas e desafios do Bacen em eficiência, resiliência e vantagem competitiva. Enquanto outros se preocupam em sobreviver, nossos clientes miram crescimento, reputação e confiança.
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